sexta-feira, novembro 09, 2007

Sinistralidade nas estradas


por Albino Martins (director do Centro Paroquial de Cachopo)

O tema da sinistralidade nas estradas é oportuno perante a tristeza que a todos causou o desastre que vitimou 15 pessoas na A23, bem como os atropelamentos ocorridos na semana que agora termina.

As estradas não podem continuar a ser lugar de tantas tragédias. Em muitas ocasiões os acidentes não são fruto do acaso ou do destino.

Elas ocorrem, frequentemente, porque cada um de nós julga que os problemas surgem apenas por culpa dos outros. Reduzir a sinistralidade rodoviária é, por isso, uma tarefa de todos.

Uma tarefa que, desde logo, impõe que não se deixe passar sem reprovação as múltiplas e generalizadas conduções de risco e que se altere o entendimento comum de que, nas estradas, tudo se pode fazer.

Para diminuir a sinistralidade rodoviária é também necessária uma cuidada sinalização e uma boa manutenção das vias.

Ninguém, obviamente, está livre de ter um azar que origine um acidente. Mas é preciso dizer que são demasiados os que, imprevidentemente, abusam da sorte.

É preciso agir de um modo diferente.

Ficam alguns conselhos aos condutores:

- Evite a velocidade excessivas e manobras perigosas;

- Não conduza sob o efeito do álcool ou substancias psicotrópicas;

- Não use o telemóvel enquanto conduz, nem ouça música em volume elevado;

- Respeite e use as regras de ultrapassagem;

- Respeite os direitos dos peões nas passadeiras.

Não esqueça que sem consciência cívica, sem respeito pelos outros, sem uma mudança de mentalidades, não há leis nem mecanismos possíveis que possam alterar o actual estado da situação

Nas suas regras, restrições e constrangimentos, o código da estrada favorece o respeito pelo outro e a sua própria liberdade.


NOTA: Os comentários de Albino Martins são emitidos todas as sextas-feiras, às 9,30 horas, com repetição às 15 e às 21 horas.