terça-feira, maio 06, 2008

Em busca de um mundo melhor

por Jamila Madeira (deputada do partido socialista)

Desde sempre que a U.E defende intransigentemente a paz, que tem uma perspectiva de solidariedade e coesão, que proclama a integrarão mais do que a divisão e promove os direitos do ambiente e das pessoas com elementos fundamentais do nosso desenvolvimento integrado. Nos últimos anos, com a guerra do Iraque, do Líbano, o alimentar do conflito do médio-oriente, a noção de paz tem sido atacada. Com a especulação de alto risco com bens de primeira necessidade do mundo, como os cereais, a solidariedade e coesão foram postas em causa em troca de lucro rápido e fácil.

Com o alimentar de hostilidades entre Sérvios e Kozovares de uma perspectiva étnica, alimentou-se o separatismo. A U.E tem por isso sido violentamente atacada por empatar o prosseguimento deste tipo de linhas de raciocínio. No entanto, nos tempos mais recentes, começámos a ver alguma luz ao fundo do túnel. Todos os actores, nas diferentes guerras assumem que estas foram e são um erro e querem que a U.E intervenha directamente com a sua abordagem alternativa de diálogo, das pessoas primeiro.

As nações unidas ouviram os nossos apelos e controlaram a linha especulativa à volta dos bens de primeiras necessidades, declarando a batata como o elemento frágil e o único crucial. Para alimentar o mundo com esta linha, desmonta-se a especulação dos mercados de alto risco, a chantagem dos Lóbis e a pressão do Lóbi do petróleo para que não existam alternativas rápidas, embora temporárias, aos combustíveis fosseis. Por outro lado, a Sérvia iniciou o seu processo de integração. Numa lógica que edificará o espaço europeu, iniciando o seu caminho à adesão à U.E.

Criaram-se regras no âmbito ambiental e de registo químico para todos os produtos que fabricados fora do espaço europeu, ainda assim ambicionam ser vendidos no poderoso mercado de 500 milhões de consumidores que é a U.E. E deram-se ainda os primeiros passos para que estes critérios sejam alargados à escala dos direitos sociais e laborais, intrínsecos a cada produto que chega às nossas fronteiras. É assim, a moral da historia.

Depois de muito ser criticada como a desmancha prazeres e a ovelha negra, que bloqueia estratégias leoninas, a U.E é hoje vista como uma esperança do mundo. Em tempo de celebrar mais um dia da Europa, é bom que nos lembremos disto e que recuperemos a luz ao fundo do túnel para dar esperança às próximas gerações.

Tenham um bom dia 9 de Maio: dia da Europa e de um mundo melhor.