Crónica n.º 7
por José Mateus (consultor de comunicação e autor do blogue CLARO)
Olá…Viva…Como vamos nós por cá…?
Menos mal que a coisa ainda não desafina tanto como em S. Paulo…
Falemos, pois, dos horríveis acontecimentos de S. Paulo, no Brasil… S. Paulo, a capital económica do Brasil, mais de uma dezena de milhões de habitantes na cidade – mais, portanto, que os que tem Portugal – tudo posto a ferro e fogo pelas acções terroristas do partido do crime…
O que é que correu ou corre mal nisto? Como chegámos a estas cenas de bandidos a caçar e matar policias? Os cidadãos trancados e aterrorizados em casa, os autocarros a arder… A economia posta de pantanas, o investimento a bater em retirada e os turistas a fugir a 7 pés…? Como é possível?
É possível e era previsível dado que políticos e autoridades não queriam ver o que se preparava diante dos seus olhos…
Exactamente como acontece aqui entre nós, no Algarve… A insegurança tem vindo a crescer – é mesmo o indicador com mais performance… - e ninguém parece preocupado… As máfias instalam-se no Algarve – a russa, a italiana, a chinesa – e ninguém parece preocupado…
É esta cegueira – a dos que não vêem e não querem ver – que conduz ao desastre… E - parece – ela está bem instalada no Algarve.
O Estado moderno tem características precisas. Ou seja, nós pagamos os impostos e em troca o Estado garante a segurança e serviços básicos.
Se não o fizer, rompe com o contrato com os cidadãos.
O que aconteceu em S. Paulo foi uma ruptura do contrato entre o Estado e os cidadãos… O Estado não foi capaz de garantir a segurança dos cidadãos e das suas actividades económicas… É assim que começam os estados falhados e se instala a insegurança generalizada e o reino de máfias e terroristas.
Perceba-se, de uma vez por todas, que a segurança é fundamental para a economia se desenvolver… Por exemplo, se continuarmos a deixar que as máfias e os pequenos delinquentes semeiem confusão e insegurança como será o futuro do Algarve… Quem virá aqui investir…? Que turistas teremos?
No estado de direito, as policias e autoridades têm de ter a força necessária para combater o crime e as máfias… Foi o que não se verificou em S. Paulo.
E aqui… Como queremos que seja?
NOTA: Os comentários de José Mateus são emitidos todas as terças-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.
Olá…Viva…Como vamos nós por cá…?
Menos mal que a coisa ainda não desafina tanto como em S. Paulo…
Falemos, pois, dos horríveis acontecimentos de S. Paulo, no Brasil… S. Paulo, a capital económica do Brasil, mais de uma dezena de milhões de habitantes na cidade – mais, portanto, que os que tem Portugal – tudo posto a ferro e fogo pelas acções terroristas do partido do crime…
O que é que correu ou corre mal nisto? Como chegámos a estas cenas de bandidos a caçar e matar policias? Os cidadãos trancados e aterrorizados em casa, os autocarros a arder… A economia posta de pantanas, o investimento a bater em retirada e os turistas a fugir a 7 pés…? Como é possível?
É possível e era previsível dado que políticos e autoridades não queriam ver o que se preparava diante dos seus olhos…
Exactamente como acontece aqui entre nós, no Algarve… A insegurança tem vindo a crescer – é mesmo o indicador com mais performance… - e ninguém parece preocupado… As máfias instalam-se no Algarve – a russa, a italiana, a chinesa – e ninguém parece preocupado…
É esta cegueira – a dos que não vêem e não querem ver – que conduz ao desastre… E - parece – ela está bem instalada no Algarve.
O Estado moderno tem características precisas. Ou seja, nós pagamos os impostos e em troca o Estado garante a segurança e serviços básicos.
Se não o fizer, rompe com o contrato com os cidadãos.
O que aconteceu em S. Paulo foi uma ruptura do contrato entre o Estado e os cidadãos… O Estado não foi capaz de garantir a segurança dos cidadãos e das suas actividades económicas… É assim que começam os estados falhados e se instala a insegurança generalizada e o reino de máfias e terroristas.
Perceba-se, de uma vez por todas, que a segurança é fundamental para a economia se desenvolver… Por exemplo, se continuarmos a deixar que as máfias e os pequenos delinquentes semeiem confusão e insegurança como será o futuro do Algarve… Quem virá aqui investir…? Que turistas teremos?
No estado de direito, as policias e autoridades têm de ter a força necessária para combater o crime e as máfias… Foi o que não se verificou em S. Paulo.
E aqui… Como queremos que seja?
NOTA: Os comentários de José Mateus são emitidos todas as terças-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.
Quando não se investe na escola, dá nisto...
Felizmente, por aqui, há uns lugares na estrutura do Estado que deviam ser ocupados por pessoas com o mínimo de formação e de motivação para enfrentarem de forma pró-activa estas problemáticas.
Lamentavelmente, esses lugares são tratados como prateleiras de colocação política para amigos e conhecidos dos senhores que ocupam o poder, não é? Depois, queixem-se...
São Paulo... Timor... Algarve... Tão diferentes e tão iguais?!