Que queremos dos deputados?!
por José Mateus (consultor de comunicação e autor do blogue CLARO)
Olá, viva! Como vamos por cá?
Já não é sem tempo. O Partido Socialista dá sinais de querer mexer neste sistema político-eleitoral que já ultrapassou o respectivo prazo de validade. A este propósito, o triste episódio da balda dos senhores deputados aos trabalhos do seu parlatório só para alargar as suas, deles, férias da Páscoa. Temos que reconhecer, contudo, que o parlatório cansa muito os pobres coitados!
Mas, da parte do PS de Sócrates há também sinais de querer mexer nestas águas paradas. Primeiro que tudo, acabar com o império do sistema eleitoral proporcional que leva para o parlatório de São Bento gente que os eleitores nem conhecem e que não serve para nada. Substituir este sistema preverso que transforma o Parlamento num parlatório, substituir isto por uma eleição de círculos uninominais é muito urgente!
E é isto que o PS de Sócrates hoje parece dar sinais de querer fazer. Na eleição por círculos uninominais, os eleitores passam a escolher o seu deputado. Ou seja, cada partido apresenta o seu candidato pelo círculo, os eleitores desse círculo escolhem o que lhes parece mais capaz de os representar. Irão julgar o deputado pelo que ele fez ou pelo que não foi capaz de fazer!
Se este PS de Sócrates conseguir realizar esta mudança do sistema político-eleitoral, embora para isso precise da concordância do PSD, o País ficará melhor a profissão de político passará talvez a ser menos desconsiderada e talvez os eleitores tenham finalmente quem os defenda...
Por exemplo, se já existisse hoje este sistema eleitoral, os eleitores do Sotavento Algarvio saberiam que o seu deputado se iria bater pela construção da barragem mais que necessária da Foupana, enquanto assim ouvem um deputado e líder regional dizer que uns técnicos do Ministério do Ambiente acham melhor outra solução!
Mas se, neste caso, são os técnicos do Ministério do Ambiente que decidem o que é melhor para o interior, para o que é que queremos nós os deputados que tão caros nos custam?!
NOTA: Os comentários de José Mateus são emitidos todas as terças-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.
Olá, viva! Como vamos por cá?
Já não é sem tempo. O Partido Socialista dá sinais de querer mexer neste sistema político-eleitoral que já ultrapassou o respectivo prazo de validade. A este propósito, o triste episódio da balda dos senhores deputados aos trabalhos do seu parlatório só para alargar as suas, deles, férias da Páscoa. Temos que reconhecer, contudo, que o parlatório cansa muito os pobres coitados!
Mas, da parte do PS de Sócrates há também sinais de querer mexer nestas águas paradas. Primeiro que tudo, acabar com o império do sistema eleitoral proporcional que leva para o parlatório de São Bento gente que os eleitores nem conhecem e que não serve para nada. Substituir este sistema preverso que transforma o Parlamento num parlatório, substituir isto por uma eleição de círculos uninominais é muito urgente!
E é isto que o PS de Sócrates hoje parece dar sinais de querer fazer. Na eleição por círculos uninominais, os eleitores passam a escolher o seu deputado. Ou seja, cada partido apresenta o seu candidato pelo círculo, os eleitores desse círculo escolhem o que lhes parece mais capaz de os representar. Irão julgar o deputado pelo que ele fez ou pelo que não foi capaz de fazer!
Se este PS de Sócrates conseguir realizar esta mudança do sistema político-eleitoral, embora para isso precise da concordância do PSD, o País ficará melhor a profissão de político passará talvez a ser menos desconsiderada e talvez os eleitores tenham finalmente quem os defenda...
Por exemplo, se já existisse hoje este sistema eleitoral, os eleitores do Sotavento Algarvio saberiam que o seu deputado se iria bater pela construção da barragem mais que necessária da Foupana, enquanto assim ouvem um deputado e líder regional dizer que uns técnicos do Ministério do Ambiente acham melhor outra solução!
Mas se, neste caso, são os técnicos do Ministério do Ambiente que decidem o que é melhor para o interior, para o que é que queremos nós os deputados que tão caros nos custam?!
NOTA: Os comentários de José Mateus são emitidos todas as terças-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.