Reflectir em tempo de Páscoa
por Albino Martins (director do Centro Paroquial de Cachopo)
Estamos na Semana Santa.
Como católico, este acontecimento não me deixa indiferente. A minha fé não teria sentido se não celebrasse com autenticidade a morte e a ressurreição de Jesus.
Infelizmente, para muitos cristãos esta ocasião torna-se apenas momento de festa, sem profundidade espiritual.
Exorto as pessoas de boa vontade à reflexão neste tempo de Páscoa, a ver no rosto dos mais pobres e marginalizados, o rosto de Cristo.
Todos temos consciência que a pobreza manifesta-se de diversas formas. A mais imediata é a carência dos meios materiais suficientes. Esta constitui um escândalo. Assume múltiplas formas e traz consigo os mais variados fenómenos de sofrimento: a carência do sustento necessário e dos cuidados médicos indispensáveis; a falta de uma casa onde habitar ou demasiado acanhada, com as consequentes situações de promiscuidade; a marginalização da sociedade, o desemprego ou a desproporção nas retribuições salariais; a solidão do que não tem ninguém com que contar; o flagelo da droga e a violência que daí deriva…
A falta do necessário para viver humilha o homem: é um drama perante o qual a consciência de quem tem possibilidades de intervir, não pode ficar indiferente.
Apelo aos cristãos a identificarem as suas vidas, com a de Jesus. A sua morte e ressurreição é a consequência de uma vida gasta a fazer o bem e a libertar os oprimidos. Nesta Páscoa, esforcemo-nos por vencer o egoísmo e a injustiça. Em gestos concretos, ajudemos os mais pobres e combatamos o que rouba a vida e a dignidade aos nossos semelhantes.
Uma Santa Páscoa.
NOTA: Os comentários de Albino Martins são emitidos todas as sextas-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.
Estamos na Semana Santa.
Como católico, este acontecimento não me deixa indiferente. A minha fé não teria sentido se não celebrasse com autenticidade a morte e a ressurreição de Jesus.
Infelizmente, para muitos cristãos esta ocasião torna-se apenas momento de festa, sem profundidade espiritual.
Exorto as pessoas de boa vontade à reflexão neste tempo de Páscoa, a ver no rosto dos mais pobres e marginalizados, o rosto de Cristo.
Todos temos consciência que a pobreza manifesta-se de diversas formas. A mais imediata é a carência dos meios materiais suficientes. Esta constitui um escândalo. Assume múltiplas formas e traz consigo os mais variados fenómenos de sofrimento: a carência do sustento necessário e dos cuidados médicos indispensáveis; a falta de uma casa onde habitar ou demasiado acanhada, com as consequentes situações de promiscuidade; a marginalização da sociedade, o desemprego ou a desproporção nas retribuições salariais; a solidão do que não tem ninguém com que contar; o flagelo da droga e a violência que daí deriva…
A falta do necessário para viver humilha o homem: é um drama perante o qual a consciência de quem tem possibilidades de intervir, não pode ficar indiferente.
Apelo aos cristãos a identificarem as suas vidas, com a de Jesus. A sua morte e ressurreição é a consequência de uma vida gasta a fazer o bem e a libertar os oprimidos. Nesta Páscoa, esforcemo-nos por vencer o egoísmo e a injustiça. Em gestos concretos, ajudemos os mais pobres e combatamos o que rouba a vida e a dignidade aos nossos semelhantes.
Uma Santa Páscoa.
NOTA: Os comentários de Albino Martins são emitidos todas as sextas-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.