Por uma educação com valores
por Albino Martins (director do Centro Paroquial de Cachopo)
A escola desempenha, hoje, um papel decisivo na transformação dos indivíduos e das suas atitudes. É nela que as crianças e os jovens passam a maior parte do seu tempo, numa atitude normalmente receptiva. Por isso, a escola configura, de forma relevante, a evolução da pessoa humana como ser em permanente desenvolvimento.
A democratização do ensino, o prolongamento da escolaridade obrigatória e a generalização do acesso a níveis superiores vieram fazer da escola a instância educativa onde se desenvolve quase todo o processo educativo.
Com a redobrada importância da escola, aumentaram também os seus problemas, uma vez que nela se repercute toda a vida social e se reflectem os problemas sociais mais gravosos. Por um lado, na escola confluem comportamentos como a rejeição do institucional, o clima de comodismo, a era do superficial, o esvaziamento dos valores, a relativização da verdade, o hábito do conflito, a intolerância e a competitividade. Por outro lado, também nela se reflecte o ambiente de cooperação, de acolhimento e de intervenção, que possa existir na comunidade envolvente.
Lugar de aprendizagem, por excelência, dos saberes intelectuais e de experiências de vida, a escola é o espaço do progressivo acesso normal ao património cultural de um povo, tornando-se um contributo específico para o desenvolvimento da matriz cultural dos indivíduos. Embora as novas tecnologias da comunicação proporcionem igual acesso, a relação humana professor-aluno tem possibilidades educativas insubstituíveis.
Cultivando as faculdades intelectuais, desenvolvendo o espírito crítico e promovendo o sentido dos valores, a escola prepara para a vida profissional e social activa. Igualmente proporciona a abertura, a convivência e a cooperação mútua, e promove a participação e a relação.
Os professores desempenham um papel preponderante na comunidade educativa que deve ser a escola. A sua função de motivadores principais exige uma humildade e honestidade de quem reconhece que a verdadeira escola, como serviço à pessoa, é a da busca permanente, onde os educandos têm um papel fundamental. Tudo isto exige dos educadores a paixão de quem se dá à missão de ajudar os educandos a crescer de forma integral, coerente e harmoniosa.
Todos os outros membros da comunidade educativa, em particular os auxiliares de acção educativa, são também relevantes, por interferirem, embora de maneira menos formal, no processo, pois testemunham valores e sugerem atitudes do quotidiano, importantes na estruturação da personalidade: a delicadeza e o respeito na utilização das coisas, no trato com os outros e no relacionamento com o meio ambiente.
NOTA: Os comentários de Albino Martins são emitidos todas as sextas-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.
A escola desempenha, hoje, um papel decisivo na transformação dos indivíduos e das suas atitudes. É nela que as crianças e os jovens passam a maior parte do seu tempo, numa atitude normalmente receptiva. Por isso, a escola configura, de forma relevante, a evolução da pessoa humana como ser em permanente desenvolvimento.
A democratização do ensino, o prolongamento da escolaridade obrigatória e a generalização do acesso a níveis superiores vieram fazer da escola a instância educativa onde se desenvolve quase todo o processo educativo.
Com a redobrada importância da escola, aumentaram também os seus problemas, uma vez que nela se repercute toda a vida social e se reflectem os problemas sociais mais gravosos. Por um lado, na escola confluem comportamentos como a rejeição do institucional, o clima de comodismo, a era do superficial, o esvaziamento dos valores, a relativização da verdade, o hábito do conflito, a intolerância e a competitividade. Por outro lado, também nela se reflecte o ambiente de cooperação, de acolhimento e de intervenção, que possa existir na comunidade envolvente.
Lugar de aprendizagem, por excelência, dos saberes intelectuais e de experiências de vida, a escola é o espaço do progressivo acesso normal ao património cultural de um povo, tornando-se um contributo específico para o desenvolvimento da matriz cultural dos indivíduos. Embora as novas tecnologias da comunicação proporcionem igual acesso, a relação humana professor-aluno tem possibilidades educativas insubstituíveis.
Cultivando as faculdades intelectuais, desenvolvendo o espírito crítico e promovendo o sentido dos valores, a escola prepara para a vida profissional e social activa. Igualmente proporciona a abertura, a convivência e a cooperação mútua, e promove a participação e a relação.
Os professores desempenham um papel preponderante na comunidade educativa que deve ser a escola. A sua função de motivadores principais exige uma humildade e honestidade de quem reconhece que a verdadeira escola, como serviço à pessoa, é a da busca permanente, onde os educandos têm um papel fundamental. Tudo isto exige dos educadores a paixão de quem se dá à missão de ajudar os educandos a crescer de forma integral, coerente e harmoniosa.
Todos os outros membros da comunidade educativa, em particular os auxiliares de acção educativa, são também relevantes, por interferirem, embora de maneira menos formal, no processo, pois testemunham valores e sugerem atitudes do quotidiano, importantes na estruturação da personalidade: a delicadeza e o respeito na utilização das coisas, no trato com os outros e no relacionamento com o meio ambiente.
NOTA: Os comentários de Albino Martins são emitidos todas as sextas-feiras, às 11 horas, com repetição às 17 e às 23 horas.
Se me permite o meu comentario, Senhor Albino, considero o seu manifesto/artigo/opiniao pouco fundamentada e sem nenhum ponto de chegada. Expor um problema de forma superficial sem relaciona-lo com o titulo do mesmo nao me parece coerente.
Desiderio Lazaro
Compreenda-se que o formato é um pouco limitativo da total liberdade de expressão.
A maioria dos editores são uns autênticos ditadores. A maioria das crónicas, quer nos jornais, quer neste tipo de meio (rádio/blogue), padecem das limitações de espaço (caracteres, duração,etc), pecando por tentarem ser resumos condensados daquilo que se pensa.
Mas enfim, vale o esforço de cada um dos intervenientes e da rádio que conseguiu juntá-los neste espaço. Finalmente, começa-se a respirar um sentimento de Liberdade e há um lugar onde pode-se ouvir todos os intervenientes da cena pública, seja qual for o seu partido. Viva a "nossa" Rádio Gilão!
Viva!