A Europa, uma nova atitude.
por José Manuel do Carmo (professor da Universidade do Algarve e membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda)
Aquando da integração europeia, eu, como muitos militantes de uma esquerda que tinha, tanto de radical, como de democrática e transformadora da sociedade, era a favor por entender que a nossa integração não poderia senão trazer progresso civilizacional e uma lufada de ar fresco a esta sociedade atrasada e estúpida.
Tinha a perfeita consciência que muitos daqueles que defendiam sem reservas a integração europeia eram uns saloiinhos que só viam o dinheiro que viria, esquecendo-se que também viriam normas de funcionamento muito diferentes e, sobretudo, uma reforma de mentalidades.
Um típico sinal desta mentalidade, atrasada e subserviente é a atitude de que quem protesta, quem alega direitos, é perturbador da ordem, enfim, no mínimo “é uma pessoa desagradável!” Quem exige o que tem direito é mal visto. Se me queixar, eu sou o mal olhado e, inconscientemente, aquele que deveria ser punido.
Nas últimas semanas apareceram notícias que mostram o atraso de mentalidade que nos separam de uma sociedade mais civilizada e moderna.
A UE suspendeu o financiamento da barragem de Odelouca porque a Liga para a Protecção da Natureza tinha razão. Esta é que é a verdade e não o contrário. Não se pode construir nas dunas e nas falésias; não se pode construir mais camas para turismo na faixa litoral; é necessário manter um grande número de áreas protegidas de modo a conservar o ambiente natural. Etc.
Os valores ambientais são respeitados em toda a Europa, mas os atrasados nem querem, sequer, tomar consciência das razões porque não entendem a Europa.
Patos bravos, compreendam que a grande razão porque valeu a pena aderir à UE é deixar de ter o vosso pensamento bacoco por referência!
Viva a Europa e vocês reciclem essa cabecinha ou então emigrem para o 3º mundo onde essa mentalidade, mistura de vigarista e feirante, ainda hoje estigmatiza os portugueses no mundo!
NOTA: Os comentários de José Manuel do Carmo são emitidos todas as quartas-feiras, às 7 horas, com repetição às 13 e às 19 horas.
Aquando da integração europeia, eu, como muitos militantes de uma esquerda que tinha, tanto de radical, como de democrática e transformadora da sociedade, era a favor por entender que a nossa integração não poderia senão trazer progresso civilizacional e uma lufada de ar fresco a esta sociedade atrasada e estúpida.
Tinha a perfeita consciência que muitos daqueles que defendiam sem reservas a integração europeia eram uns saloiinhos que só viam o dinheiro que viria, esquecendo-se que também viriam normas de funcionamento muito diferentes e, sobretudo, uma reforma de mentalidades.
Um típico sinal desta mentalidade, atrasada e subserviente é a atitude de que quem protesta, quem alega direitos, é perturbador da ordem, enfim, no mínimo “é uma pessoa desagradável!” Quem exige o que tem direito é mal visto. Se me queixar, eu sou o mal olhado e, inconscientemente, aquele que deveria ser punido.
Nas últimas semanas apareceram notícias que mostram o atraso de mentalidade que nos separam de uma sociedade mais civilizada e moderna.
A UE suspendeu o financiamento da barragem de Odelouca porque a Liga para a Protecção da Natureza tinha razão. Esta é que é a verdade e não o contrário. Não se pode construir nas dunas e nas falésias; não se pode construir mais camas para turismo na faixa litoral; é necessário manter um grande número de áreas protegidas de modo a conservar o ambiente natural. Etc.
Os valores ambientais são respeitados em toda a Europa, mas os atrasados nem querem, sequer, tomar consciência das razões porque não entendem a Europa.
Patos bravos, compreendam que a grande razão porque valeu a pena aderir à UE é deixar de ter o vosso pensamento bacoco por referência!
Viva a Europa e vocês reciclem essa cabecinha ou então emigrem para o 3º mundo onde essa mentalidade, mistura de vigarista e feirante, ainda hoje estigmatiza os portugueses no mundo!
NOTA: Os comentários de José Manuel do Carmo são emitidos todas as quartas-feiras, às 7 horas, com repetição às 13 e às 19 horas.